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Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta Continuará o jardim, o céu …

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Quando

Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta
Continuará o jardim, o céu e o mar,
E como hoje igualmente hão-de bailar
As quatro estações à minha porta.

Outros em Abril passarão no pomar
Em que eu tantas vezes passei,
Haverá longos poentes sobre o mar,
Outros amarão as coisas que eu amei.

Será o mesmo brilho, a mesma festa,
Será o mesmo jardim à minha porta,
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu não estivesse morta.

Sophia de Mello Breyner Andresen, em ‘Dia do Mar’

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A selva – Ferreira de Castro

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Através do personagem central, um jovem português que é forçado a emigrar por razões políticas, Ferreira de Castro recupera a sua própria experiência enquanto emigrante no Brasil para denunciar a injustiça social inerente às relações laborais exercidas em situação de profunda desigualdade. É uma injustiça universal, perfeitamente transponível para a experiência migratória no mundo atual. O português que serve de nosso guia neste mundo de extremos sofre e vê sofrer, à semelhança do imigrante que no Portugal contemporâneo encontra a selva nas nossas cidades. A caminhada dos deserdados através dos séculos continua.

A selva – Ferreira de Castro

Em «A Selva», tanto o cenário como as personagens que nele se movem são retratados com extrema intensidade. A floresta amazónica surge como entidade viva, com vontade própria, implacável nos seus desígnios, cruel e fascinante em igual medida.
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