Arquivo -Junho 2017

A partir de dia 20 de Junho, o sexto volume da colecção Grandes Nomes do Pensamento

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A partir de dia 20 de Junho, o sexto volume da colecção Grandes Nomes do Pensamento, Os Analectos volume I, a obra mais importante do pensador chinês CONFÚCIO (551-479 a.C.). Uma edição inédita em Portugal, com introdução, mapas e breve nota bibliográfica, traducção directa do chinês de Giorgio Sinedino, investigador e profundo conhecedor da língua e da cultura chinesas para a Editora UNESP (Universidade Estadual Paulista) . Por mais 9,90€ com o Jornal Público em colaboração com a RTP e com a Fnac Portugal. Livros em capa dura com capas ilustradas por André Carrilho ( Se quiser encomendar a obra completa, volumes I e II, oferecemos os portes de envio, valor dos dois livros com os Analectos completos, 19,80€. Se quiser encomendar toda a colecção envie uma mensagem por esta página. )

“Os Analectos compilam os principais aforismos atribuídos a Confúcio e estão para a tradição do pensamento chinês como a Bíblia hebraico-cristã para a tradicção ocidental. Ainda hoje são considerados, na China, como o único registo fiável dos ensinamentos de Confúcio. Como Sócrates no ocidente, Confúcio nada escreveu, e os Analectos foram coligidos, depois da sua morte, pelos seus discípulos. E plasmam todo um conjunto de preceitos de comportamento individuais, sociais e políticos… A influência das ideias reunidas neste livro foi tal que o confucionismo acabaria por ser adoptado, no século III d.C., como pensamento oficial do Império chinês.” Sousa Dias- Filósofo in contracapa Os Analectos I-Confúcio
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O Xangô de Baker Street

O humor contagiante de Jô Soares transforma «O Xangô de Baker Street» numa obra absolutamente irresistível. Figuras históricas como D. Pedro II, Sarah Bernhardt e Chiquinha Gonzaga cruzam-se com um Sherlock Holmes peculiarmente desajeitado que corre o risco de perder a virgindade com uma mulata irresistível, símbolo de um Brasil rebelde que desafia a austeridade da Londres Victoriana. A realidade e a ficção misturam-se no ambiente delicioso do Rio de Janeiro oitocentista, onde o famigerado detective se debate com a busca por um serial killer com predilecção por jovens atraentes e violinos raros. À medida que os cadáveres das jovens horrivelmente mutiladas vão aparecendo pela cidade, Sherlock Holmes vai-se rendendo aos encantos dos trópicos enquanto procura desvendar o mistério que o ilude.

Sobressai no livro o retrato pitoresco de uma personagem literária tão celebrada. Em vez de se cingir ao original, Jô Soares cria a sua própria versão de Sherlock Holmes, uma versão menos genial mas infinitamente mais divertida do detective que fala português com sotaque lusitano, inventa a caipirinha, usa roupa extravagante e seduz jovens nos jardins públicos. As suas deduções estão longe da infalibilidade tradicional, mas o que perde em coeficiente intelectual ganha em inteligência emocional, o que lhe permite usufruir plenamente dos prazeres que a vida tem para lhe oferecer num mundo novo com tanto para descobrir.

 “O seu corpo começou a tremer, e subitamente, o impávido doutor Watson, ex-cirurgião do quinto regimento de fuzileiros de Nurthumberland, estava recurvado como um velho, rodopiando pela sala na tradicional postura de Omulu”.

Título: O Xangô de Baker Street

Autor: Jô Soares

Editora: Presença

Ano: 2013